segunda-feira, 28 de maio de 2012

JOGO DA FABRILENSE NÃO FOI REALIZADO POR FALTA DE POLICIAMENTO

     O público que foi ao Estádio Municipal Cel. Juventino Dias, saiu decepcionado com o ocorrido, o jogo entre Fabrilense e Campomeiense não foi realizado em virtude de não ter o policiamento.

     O regulamento da 10ª Copa Record de Futebol Amador prevê que é obrigatório a presença de policiamento. Baseando nesta exigência da competição, o árbitro da partida, Filemon da Silva, esperou o tempo previsto para a chegada dos PMs, e como não foi cumprida a exigência, ele chamou os dois capitães das equipes e informou que o jogo não seria realizado.

     O policiamento deve ficar durante todo o tempo de realização da partida e em Lavras é normal se utilizar o policiamento preventivo, com os soldados da PM passando pela Estádio Municipal, para esta prevenção. Um ato totalmente de responsabilidade da direção ao alvinegro lavrense.

     O Regulamento da Copa Record trás no seu Art 2º:
     ART. 2º - É obrigatória a presença do policiamento (Policia Militar do Estado de Minas Gerais) durante a realização de toda a partida, o mesmo é responsabilidade da equipe mandante.

     Segundo informações ao Blog o ofício solicitando o policiamento não foi enviado e por isso não foi determinado pelo comando da PM o respectivo efetivo para o jogo. O árbitro da partida queria iniciar a partida, mas os dirigentes do Campomeiense não concordou. Aconteceu uma ligação para o comando do 8º BPMG, que teria informado que providenciaria o envio de policiais, mas mesmo assim a equipe visitante não concordou, porque já havia passado mais de 15 minutos, que seria o prazo de tolerância para que a Fabrilense providenciasse o policiamento.

      Não foi somente o problema de policiamento no jogo Fabrilense x Campomeiense. Na entrada das equipes os uniformes eram similares, ambos em preto e branco, causando confusão para a arbitragem. A Fabrilense teria que providenciar um segundo uniforme, que segundo dos dirigentes adversários ainda faria confusão.

OPINIÃO DO EDITOR DO BLOG:
     Desde o início da competição a coisa já estava se complicando, porque por uma briga política e na justiça, a equipe lavrense do Fabril, perdeu a condição de utilizar o seu nome e passou a usar Associação Fabrilense de Esportes, disvirtuando totalmente o prazer do torcedor que comparece no estádio, para gritar e vibrar com o seu Fabril, o seu Bril. Agora surge essa infantilidade administrativa, que não faz um ofício, ou se faz não chegou ao destino, solicitando o policiamento para o jogo. Isso é primário em qualquer partida. Usando da "Lei do Gerson", em vários jogos aqui em Lavras não tem policiamento direto nos jogos e sim uma passada de vez em quando de PMs em plantão de segurança para toda a cidade. Diga-se de passagem que a PM não tem nada a ver com esta situação.
     A direção atual, que ninguém sabe quem é pois está sub judici, não deveria ter entrando numa disputa, mesmo que ela seja amadora, para causar tantos transtornos, inclusive com os jogadores não tendo "obrigatoriedade" com os jogos. Isso mascara e fere uma tradição lavrense que é o Fabril.
      Segundo informações, o presidente da Fabrilense vai participar do arbitral da Federeção Mineira de Futebol, mas provavelmente não será para disputar a competição, mas somente para mostrar que o Fabril ainda existe e assim não perde a sua condição de equipe profissional e pode ganhar mais um prazo até que a justiça defina quem é quem no Fabril e não Fabrilense.
     O Fabril tem que ser repensado. O Fabril merece respeito, não podem tratar o alvinegro lavrense da maneira que está sendo conduzido.

Paula Neto - Editor 

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