"Colocamos um fim na negociação faz dez ou 15 dias. Agora quem está falando é o empresário do Montillo. Da nossa parte, tudo permanece como estava", informou o mandatário alvinegro, pouco antes do confronto contra o Linense, no Pacaembu. "A proposta foi retirada. Se formos procurados pelo Cruzeiro, seria uma nova negociação. Não digo que seria por mais ou por menos (dinheiro)".
Sergio Irigoitia acredita que o negócio pode ser concretizado se o Timão aumentar sua proposta inicial de € 8 milhões (R$ 18,7 milhões) para € 10 milhões (R$ 24 milhões) e mais um jogador - Vitor Júnior é o preferido da Raposa. Ele já teria informado ao gerente de futebol corintiano, Edu Gaspar, que a diretoria do Cruzeiro não vai conseguir pagar o salário que Montillo pede como "valorização". Todas as partes negam a conversa.
"Vamos aguardar. Não podemos dizer que vamos fazer ou que não vamos fazer. O negócio só não aconteceu porque o Cruzeiro não quis. Se o Cruzeiro tiver interesse, a gente pode sentar e bater um papo", acrescentou Roberto de Andrade, lembrando que já havia acertado salários e luvas com o argentino e seu agente.
A desistência oficial corinthiana foi anunciada há 11 dias, com a justificativa de que o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, estava até desligando seu telefone para evitar novas conversas com os dirigentes paulistas. A Raposa, que estipulou o preço do argentino em € 15 milhões (R$ 35,2 milhões), nega que as tratativas tenham sido retomadas.
Desta vez, o Corinthians sequer precisaria buscar mais recursos para contratar seu maior sonho de consumo, já que Montillo e Irigoitia estariam se comprometendo a abrir mão de parte das luvas que receberiam para possibilitar o aumento da proposta.
Fonte: Superesportes
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