HÁ VINTE E SEIS ANOS ATRÁS REINALDO TROCOU DE LADO, MAS NÃO FOI UMA PASSAGEM BRILHANTE NO CRUZEIRO
Algumas histórias inusitadas do futebol, de tão pitorescas, acabam caindo no esquecimento do torcedor. A breve passagem do ídolo alvinegro Reinaldo pelo Cruzeiro entra no rol desses casos. A assinatura de contrato do craque com o clube celeste completou exatos 26 anos nesse fim de semana.
Foi em 18 de agosto de 1986. Depois de uma passagem sem sucesso pelo Palmeiras, Reinaldo foi para o Rio Negro (AM), onde disputou apenas cinco partidas em quatro meses, desgastado por conta das diversas lesões no joelho. “Eu parei de jogar e o Cruzeiro me convidou para voltar. Em momento algum eu pensei que a torcida do Atlético pudesse me ver com maus olhos. Eu era um jogador profissional e recebi uma proposta”, relembra o ex-jogador.
Quando chegou ao Cruzeiro, contratado pelo então presidente Benito Masci, Reinaldo queria reerguer a carreira, mas acabou não conseguindo. “Quando eu fui para lá eu não tinha condições físicas mais. O presidente Benito Masci me chamou, eu falei ‘então vamos tentar’. Fiquei treinando durante dois meses, mas não consegui voltar a jogar em alto nível. Foi o Cruzeiro que me procurou e eu aceitei o desafio”, explicou Reinaldo à reportagem.
O Rei teve a estreia pelo Cruzeiro adiada diversas vezes e acabou entrando em campo pela primeira vez com a camisa celeste em 27 de setembro, contra o Rio Branco-ES, no Mineirão, diante de 32.828 pagantes, pelo Campeonato Brasileiro. O craque pisou no gramado acompanhado dos seus dois filhos, Daniel e Tiago, e jogou até os 15 minutos do segundo tempo, quando foi substituído por Hamilton. A partida terminou empatada em 0 a 0.
Reinaldo ainda atuou em outro empate sem gols, contra o Bahia, também pelo Brasileirão, no Gigante da Pampulha. Com as atuações aquém das expectativas, porém, ele encerrou sua curta passagem pela Toca da Raposa. A experiência de vestir a camisa do maior rival do Atlético não rendeu algum tipo de arrependimento, Reinaldo foi enfático.
”O arrependimento que fica é que talvez eu devesse ter passado pelo Cruzeiro em melhores condições. Queria ter feito grandes apresentações. Não existe arrependimento pelo fato de ter sido o Cruzeiro, de maneira nenhuma. Pelo contrário, foi uma honra para mim, o Cruzeiro é um grande time. O coração sempre foi atleticano, mas, para mim, foi uma grande honra jogar pelo Cruzeiro. Eu queria ter ajudado de verdade o time”.
Foi em 18 de agosto de 1986. Depois de uma passagem sem sucesso pelo Palmeiras, Reinaldo foi para o Rio Negro (AM), onde disputou apenas cinco partidas em quatro meses, desgastado por conta das diversas lesões no joelho. “Eu parei de jogar e o Cruzeiro me convidou para voltar. Em momento algum eu pensei que a torcida do Atlético pudesse me ver com maus olhos. Eu era um jogador profissional e recebi uma proposta”, relembra o ex-jogador.
Quando chegou ao Cruzeiro, contratado pelo então presidente Benito Masci, Reinaldo queria reerguer a carreira, mas acabou não conseguindo. “Quando eu fui para lá eu não tinha condições físicas mais. O presidente Benito Masci me chamou, eu falei ‘então vamos tentar’. Fiquei treinando durante dois meses, mas não consegui voltar a jogar em alto nível. Foi o Cruzeiro que me procurou e eu aceitei o desafio”, explicou Reinaldo à reportagem.
O Rei teve a estreia pelo Cruzeiro adiada diversas vezes e acabou entrando em campo pela primeira vez com a camisa celeste em 27 de setembro, contra o Rio Branco-ES, no Mineirão, diante de 32.828 pagantes, pelo Campeonato Brasileiro. O craque pisou no gramado acompanhado dos seus dois filhos, Daniel e Tiago, e jogou até os 15 minutos do segundo tempo, quando foi substituído por Hamilton. A partida terminou empatada em 0 a 0.
Reinaldo ainda atuou em outro empate sem gols, contra o Bahia, também pelo Brasileirão, no Gigante da Pampulha. Com as atuações aquém das expectativas, porém, ele encerrou sua curta passagem pela Toca da Raposa. A experiência de vestir a camisa do maior rival do Atlético não rendeu algum tipo de arrependimento, Reinaldo foi enfático.
”O arrependimento que fica é que talvez eu devesse ter passado pelo Cruzeiro em melhores condições. Queria ter feito grandes apresentações. Não existe arrependimento pelo fato de ter sido o Cruzeiro, de maneira nenhuma. Pelo contrário, foi uma honra para mim, o Cruzeiro é um grande time. O coração sempre foi atleticano, mas, para mim, foi uma grande honra jogar pelo Cruzeiro. Eu queria ter ajudado de verdade o time”.
O lateral-direito Nelinho, que fez o caminho inverso – foi ídolo na Toca e depois foi jogar no Galo –, defendia o Atlético na época em que Reinaldo foi contratado. Ele conta que, embora polêmica entre torcedores, a atitude do Rei foi encarada com naturalidade dentro do clube alvinegro. “Todos nós entendemos que era uma questão de oportunidade para ele. Ele teve uma proposta para jogar no Cruzeiro e por que não iria? Por que foi ídolo no Atlético? Não era motivo. Ele precisava trabalhar, ganhar o salário dele e o Atlético não deu a oportunidade. O Cruzeiro foi lá e contratou. Para nós, jogadores do Galo, foi a coisa mais normal do mundo”.
Depois do Cruzeiro, Reinaldo teve breves passagens por equipes de pouca expressão do futebol europeu. Ele jogou pelo BK Häcken, da Suécia, e pelo Telstar, da Holanda, antes de pendurar as chuteiras de vez.
Depois do Cruzeiro, Reinaldo teve breves passagens por equipes de pouca expressão do futebol europeu. Ele jogou pelo BK Häcken, da Suécia, e pelo Telstar, da Holanda, antes de pendurar as chuteiras de vez.
Fonte: Superesportes
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